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CPS recebe Fórum sobre Jogos Olímpicos e Paralímpicos

O Centro Paula Souza- CPS recebeu nesta terça (11/06) o Fórum Jogos Olímpicos e Paralímpicos com o intuito de enaltecer a força do esporte em seus diversos aspectos sociais, educativos e profissionais. A Fatec de […]

19 de junho de 2024 5:46 pm Destaque

O Centro Paula Souza- CPS recebeu nesta terça (11/06) o Fórum Jogos Olímpicos e Paralímpicos com o intuito de enaltecer a força do esporte em seus diversos aspectos sociais, educativos e profissionais. A Fatec de Esportes se fez presente por meio de sua diretora Renata Cardias, coordenador Lincoln Baggiato, assessor técnico administrativo II Junio Crema e professor Vinícius Hirota. Quem marcou presença também foram os alunos Gabriel Rodrigues, Giovanna Meirelles, Laniel Castro e Paulo Queiroz do segundo semestre do curso de Gestão Desportiva e Lazer, além de Elisângela Meireles e Allan Tadeu do primeiro.

Hirota abre o dia e reforça a importância da presença dos convidados no evento, entre eles atletas, professores, gestores do esporte e alunos com ênfase para este último: “ A educação é feita para alunos e por alunos”, conta. A diretora do Centro de Capacitações- CETEC Lucília Guerra concorda, “Temos o melhor que são as pessoas, temos potencial!”.O primeiro painel contou com as presenças de Mauzler Paulinetti, representando Conselho Regional de Educação Física- CREF, Ricardo Silva, empreendedor e especialista em marketing esportivo, David Farias, presidente do Comitê Paralímpico e Wedson Leonardo, treinador de natação do São Caetano. Mauzler enfatiza a força do esporte, “É o maior movimento de inclusão no mundo, não há nada igual”. Já David Farias Costa agradece o espaço cedido pelo Centro Paula Souza- CPS e revela que mais de 6 mil pessoas já fizeram os cursos oferecidos por COB e CPB elevando o esporte como ferramenta social: “O esporte assim como a cultura transforma! A sociedade aprendeu a ver o deficiente físico como coitado, coisa que ele não é”, brinca. “O esporte Olímpico e Paralímpico caminham juntos, o hino e a bandeira são as mesmas! Hoje o Centro Paralímpico Brasileiro – CPB atende mais de 600 crianças que possuem acesso a programas esportivos, mas também a alimentação, academia paralímpica, congressos e programa Paralímpico Militar. O COB oferece 325 cursos, nossos advogados,médicos (e outros profissionais) precisam conhecer de inclusão!”. Já Ricardo Silva conta sua trajetória e bastidores no esporte, além do sonho de viajar e isso o esporte lhe proporcionou. “As olimpíadas de Los Angeles foi o grande estopim para desenvolver o vôlei no país (também) através da Koch Tavares. “A vida conecta! Acredite nos seus sonhos, tudo é possível se você estudar!” Ricardo também revela a importância do voluntariado,“(aqueles que têm experiências como voluntário) são os que chegam mais longe, dinheiro é consequência”, finaliza. Já Wedson Leonardo fala da importância do CPS em sua formação “Sou cria do CPS, comecei no esporte paralímpico através da arbitragem de natação a convite do professor Vinícius (Hirota)” e faz coro a fala de Ricardo Silva sobre voluntariado, “Como árbitro passei por 8 Estados diferentes, ser voluntário faz toda diferença!”, corrobora.

O segundo painel foi mediado por Laniel Castro, aluno do curso de Gestão Desportiva e Lazer da Fatec de Esportes que recebeu Adriana, especialista em marketing  e há 35 anos no esporte, “O esporte feminino de elite vai gerar receita de 1,28 bilhão de dólares, crescimento de 300% comparado há 2022. Isso engloba transmissão, parceria, merchandising e outros” informa.

Já Aline, professora de Educação Física e especialista em futsal revela seu desejo de devolver o que o esporte lhe proporcionou, “No futuro quero oportunizar (agora no papel de treinadora) tudo aquilo que eu não tive. Aqui é meu lugar, aqui eu quero ficar!” sobre o Eprocad, fundação que tem o esporte como um dos pilares social. “Eles abraçaram o projeto do futebol feminino, são quase 400 mulheres, ensinamos valores humanos, respeito, saber ganhar e perder, além de fundamentos do futebol. Rosana Lopes da Silva Garcia, supervisora de basquete do Corinthians e coordenadora do masculino desde o sub-11 alegra-se “Não tem emoção maior que contribuir na formação de jovens!” diz a também treinadora que trabalhou com Leandrinho e Bruno Caboclo- grandes expoentes brasileiros com atuações na NBA, mas com maior entusiasmo na formação, “Nem todos serão atletas, mas todos sairão daqui cidadãos!”, completa.

No terceiro painel quem marcou presença foi o ex judoca Henrique Guimarães que encantou a plateia ao mostrar sua medalha olímpica e ao nos deixar uma mensagem reflexiva: “Nem sempre estamos motivados, o que precisamos é de disciplina!”. Já Thomas do  Eprocad diz que a missão da instituição é contribuir com a inclusão social das crianças mas alerta, “Não tem como falar de esporte sem espaço físico, portanto, somos privilegiados”. E por fim, Vinícius também do Eprocad conta que ao longo dos 38 anos da fundação conquistaram participações em intercâmbio com viagens para Rússia, França, Argentina e outros por meio de  parcerias com instituições. Afinal, o esporte é um transformador social!

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